06/04/2011 18:30
Eficácia não comprovada emperra drogas contra reumatismo, diz ministério
Gustavo Lima
Dificuldade no tratamento contra reumatismo foi tema de debate hoje na Câmara.
A falta de estudos conclusivos sobre a eficácia de medicamentos justifica a demora na adoção de novas drogas de combate ao reumatismo, segundo avaliação da técnica do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha. “A maioria dos pedidos de registros tem finalidade paliativa, além de muitos estudos serem influenciados pelas indústrias farmacêuticas”, afirmou. O tema foi debatido nesta quarta-feira no Fórum Artrites, realizado na Câmara pelas frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo. A doença inflamatória leva à deformidade crônica das articulações.
Maria Gadelha defendeu a análise independente e detalhada das solicitações de novos medicamentos antes de sua adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com ela, é preciso deixar claro que quem avalia a tecnologia é independente de quem solicita e de quem faz a incorporação: “Isso é a garantia da isenção no processo de decisão”.
O diretor de Assistência Farmacêutica do ministério, José Miguel do Nascimento Júnior, afirmou que a questão econômica não determina a entrada ou não de novos medicamentos na lista do SUS. “O acesso à saúde não se dá pelo medicamento. Ele é apenas um elemento dentro do todo, que pressupõe centros de tratamento, médicos especializados, entre outros fatores”, disse.
Protocolo clínico
O reumatologista Luís Piva Júnior criticou a demora do Ministério da Saúde em atualizar o protocolo clínico – paralisado desde 2006 – para o tratamento contra reumatismo. “Por que certas áreas, como a de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e aids, têm incorporação de tecnologia em ritmo muito mais rápido?”, indagou. “Não é possível que um protocolo demore mais de quatro anos para ser analisado”, complementou.
Segundo Piva, as doenças reumáticas são a terceira causa de aposentadoria e cerca de 50% dos pacientes reumáticos graves interrompem sua atividade profissional cinco anos após o início da doença. O governo, de acordo com ele, não tem condições de gerenciar as pesquisas solicitadas pelo ministério para atualização do protocolo.
Emenda 29
O coordenador da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), solicitou aos participantes do evento ajuda para pressionar o Plenário a votar a regulamentação da Emenda 29, que fixa percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde. O projeto que regulamenta a medida (PLP 306/08) foi aprovado pelo Senado, mas a votação não foi completada na Câmara. Falta analisar destaque referente à adoção de uma contribuição social para a saúde, nos moldes da extinta CPMF.
O pedido foi reforçado pelo presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG): “Enviem telegrama, e-mail, cópia de assinaturas para o presidente da Câmara pedindo a regulamentação da emenda”.
Íntegra da proposta:
• PLP-306/2008
Reportagem - Tiago Miranda
Edição – Marcelo Oliveira
Geral
SAÚDE - Técnicos contestam eficácia de drogas para reumatismo
Tiago Miranda
A falta de estudos conclusivos sobre a eficácia de medicamentos justifica a demora na adoção de novas drogas de combate ao reumatismo, segundo Maria Inez Gadelha, técnica do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde. “A maioria dos pedidos de registros tem finalidade paliativa, além de muitos estudos serem influenciados pelas indústrias farmacêuticas”, afirmou.
Maria Gadelha defendeu a análise independente e detalhada das solicitações de novos medicamentos antes de sua adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com ela, é preciso deixar claro que quem avalia a tecnologia é independente de quem solicita e de quem faz a incorporação: “Isso é a garantia da isenção no processo de decisão”.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo. A doença leva à deformidade crônica das articulações. O tema foi debatido ontem no Fórum Artrites, realizado na Câmara pelas frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Protocolo - O reumatologista Luís Piva Júnior criticou a demora do Ministério da Saúde em atualizar o protocolo clínico – paralisado desde 2006 – para o tratamento contra reumatismo. “Por que certas áreas, como a de doenças sexualmente transmissíveis e Aids, têm incorporação de tecnologia em ritmo muito mais rápido? Não é possível que um protocolo demore mais de quatro anos para ser analisado.”
Segundo Piva, as doenças reumáticas são a terceira causa de aposentadoria e cerca de 50% dos pacientes graves interrompem sua atividade profissional cinco anos após o início da doença. O governo, explicou, não tem condições de gerenciar as pesquisas solicitadas pelo ministério para atualização do protocolo.
Emenda 29 - O coordenador da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), solicitou aos participantes do evento ajuda para pressionar o Plenário a votar a regulamentação da Emenda 29, que fixa percentuais a serem investidos em saúde.
O projeto que regulamenta a medida (PLP 306/08) foi aprovado pelo Senado, mas a votação não foi completada na Câmara. Falta analisar destaque referente à adoção de uma contribuição social para a saúde, nos moldes da extinta CPMF. O pedido foi reforçado pelo presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG).
06/04/2011 08:20
Agência Câmara
Fórum discute doenças reumáticas no Brasil
Com o objetivo de ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil, será realizado hoje na Câmara o Fórum Artrites - Um Debate Necessário. O debate tem o apoio das frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Participam do fórum:
- a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha;
- o procurador da República Peterson de Paula Pereira; não esteve presente
- a representante da Sociedade Brasileira de Reumatologia Ana Patrícia de Paula; não esteve presente
- o representante da Sociedade de Reumatologia de Brasília (Luis Piva Junior - médico reumatologista do Hospital de Base do DF).
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, uma doença inflamatória, crônica, que leva à deformidade das articulações.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), o enfrentamento da doença é prejudicado pela falta de um tratamento de qualidade, em centro especializado, com opções de medicamentos.
Segundo representantes da Abrapar e da Anapar, muitos pacientes não respondem positivamente aos medicamentos oferecidos, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que ressalta a necessidade de um novo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas - não atualizado desde 2006.
A Associação Brasiliense e a Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (Abrapar e Anapar) são parceiras na organização do debate, que será realizado às 8h30 no auditório Freitas Nobre.
Da Redação/WS
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
Jornal Sudoeste Virtual
(http://www.sudoestevirtual.com.br/saude-e-vida/item/2134-doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-um-debate-necess%C3%A1rio?tmpl=component&print=1)
Doenças Reumáticas: um debate necessário
•
ilustrativa
Atuar pelo bem - estar social exige do governo a consolidação de projetos com firmes propósitos em todas as áreas sociais. Na saúde, observamos uma disposição do Ministério em tornar o tema prioritário. A iniciativa nos motiva, e também nos chama para a continuidade de uma mobilização que enfrentará obstáculos criados por anos de descaso: uma luta urgente e necessária para o nosso Brasil.
Como presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes, e membro da Frente Parlamentar da Saúde, reconheço a necessidade do diálogo. Neste contexto de mudanças e reestruturação na saúde, percebo e defendo a urgência de levarmos ao debate a questão das doenças reumáticas no Brasil.
Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de doença reumática, que se apresenta em mais de 100 tipos. Dessas, destacam-se, entre as mais graves, a Artrite Reumatóide (AR), Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ), Artrite Psoriásica (AP), Espondilite Anquilosante (EA), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Artrose.
Apontada como a mais incapacitante entre a lista de doenças reumáticas, a Artrite Reumatóide Juvenil – que afeta crianças e adolescentes (uma doença auto-imune, inflamatória crônica, sistêmica - que leva à deformidade das articulações) e Artrite Reumatóide prevalente em cerca de 1% da população adulta, com incidência maior nas pessoas entre 35 e 55 anos. A população feminina é a mais atingida; algo em torno de três vezes a mais do que os homens.
Além da dor física intensa, que aumenta com a progressão da doença (AR), muitos pacientes de Artrite Reumatóide sofrem com a dor emocional, provocadas por limitações corporais que o impedem de continuar realizando tarefas corriqueiras e até o incapacitando para o trabalho.
Estudos realizados por especialistas e pela Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) revelam deficiências que gritam urgência na resposta aos pacientes. Nesses estudos, está a velha e conhecida lista de demandas comuns ao enfrentamento de outras doenças, como a falta de medicamentos e as dificuldades de acesso ao tratamento de qualidade.
Diante dessa triste realidade, são claros os desafios para tornar a saúde, no Brasil, realmente satisfatória. Por essas e outras questões que afligem e maltratam milhões de cidadãos, é que se ressalta a importância da ampliação do diálogo com o Governo e representantes da sociedade civil.
Para o efetivo fortalecimento da luta contra as doenças reumáticas devemos priorizar, além do diálogo, a atualização constante do Protocolo de Diretrizes Terapêuticas, garantindo um atendimento adequado, com diagnóstico preciso, em centros especializados, com opções de medicamentos e sem a interrupção do atendimento.
Somente ações compromissadas no debate e a troca de informações, em que todas as vertentes envolvidas: pacientes, governo e sociedade civil, resultarão em qualidade de vida para os milhões de portadores das doenças reumáticas, como a Artrite Reumatóide.
Deputado Geraldo Thadeu
Presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e membro da Frente Parlamentar da Saúde
Revista Bras Reuma
http://www.revbrasreumatol.com.br/noticias/arquivos/Convite%20Foum%20debate%20das%20artrites_ABRAPAR_CD.pdf
Artigo e Convite
Doenças Reumáticas: um debate necessário
Atuar pelo bem - estar social exige do governo a consolidação de projetos com firmes propósitos em todas as áreas sociais. Na saúde, observamos uma disposição do Ministério em tornar o tema prioritário. A iniciativa nos motiva, e também nos chama para a continuidade de uma mobilização que enfrentará obstáculos criados por anos de descaso: uma luta urgente e necessária para o nosso Brasil.
Como presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes, e membro da Frente Parlamentar da Saúde, reconheço a necessidade do diálogo. Neste contexto de mudanças e reestruturação na saúde, percebo e defendo a urgência de levarmos ao debate a questão das doenças reumáticas no Brasil.
Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de doença reumática, que se apresenta em mais de 100 tipos. Dessas, destacamse, entre as mais graves, a Artrite Reumatóide (AR), Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ), Artrite Psoriásica (AP), Espondilite Anquilosante (EA), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Artrose.
Apontada como a mais incapacitante entre a lista de doenças reumáticas, a Artrite Reumatóide Juvenil – que afeta crianças e adolescentes (uma doença auto-imune, inflamatória crônica, sistêmica - que leva à deformidade das articulações) e Artrite Reumatóide prevalente em cerca de 1% da população adulta, com incidência maior nas
pessoas entre 35 e 55 anos. A população feminina é a mais atingida; algo em torno de três vezes a mais do que os homens.
Além da dor física intensa, que aumenta com a progressão da doença (AR), muitos pacientes de Artrite Reumatóide sofrem com a dor emocional, provocadas por limitações corporais que o impedem de continuar realizando tarefas corriqueiras e até o incapacitando para o trabalho.
Estudos realizados por especialistas e pela Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) revelam deficiências que gritam urgência na resposta aos pacientes.
Nesses estudos, está a velha e conhecida lista de demandas comuns ao enfrentamento de outras doenças, como a falta de medicamentos e as dificuldades de acesso ao tratamento de qualidade.
Diante dessa triste realidade, são claros os desafios para tornar a saúde, no Brasil, realmente satisfatória. Por essas e outras questões que afligem e maltratam milhões de cidadãos, é que se ressalta a importância da ampliação do diálogo com o Governo e representantes da sociedade civil.
Para o efetivo fortalecimento da luta contra as doenças reumáticas devemos priorizar, além do diálogo, a atualização constante do Protocolo de Diretrizes Terapêuticas, garantindo um atendimento adequado, com diagnóstico preciso, em centros especializados, com opções de medicamentos e sem a interrupção do atendimento.
Somente ações compromissadas no debate e a troca de informações, em que todas as vertentes envolvidas: pacientes, governo e sociedade civil, resultarão em qualidade de vida para os milhões de portadores das doenças reumáticas, como a Artrite Reumatóide.
Deputado Geraldo Thadeu
Presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e membro da Frente Parlamentar da Saúde
Site Agenda da deputada Janete Pietá
Fórum Artrites: Um debate necessário
Obs.: convite do Deputado Geraldo Thadeu
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Blog Miracema Mostra Sua Cara 9http://justinomiracemarj.blogspot.com/2011/04/doencas-reumaticas-um-debate-necessario.html)
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Site Jus Brasil Notícias (http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2636024/forum-discute-doencas-reumaticas-no-brasil)
Fórum discute doenças reumáticas no Brasil
Extraído de: Câmara dos Deputados - 7 horas atrás
Com o objetivo de ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil, será realizado hoje na Câmara o Fórum Artrites - Um Debate Necessário. O debate tem o apoio das frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Participam do fórum:
- a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha;
- o procurador da República Peterson de Paula Pereira;
- a representante da Sociedade Brasileira de Reumatologia Ana Patrícia de Paula;
- o representante da Sociedade de Reumatologia de Brasília Luis Piva Junior.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, uma doença inflamatória, crônica, que leva à deformidade das articulações.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), o enfrentamento da doença é prejudicado pela falta de um tratamento de qualidade, em centro especializado, com opções de medicamentos.
Segundo representantes da Abrapar e da Anapar, muitos pacientes não respondem positivamente aos medicamentos oferecidos, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que ressalta a necessidade de um novo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas - não atualizado desde 2006.
A Associação Brasiliense e a Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (Abrapar e Anapar) são parceiras na organização do debate, que será realizado às 8h30 no auditório Freitas Nobre.
Autor: Agência Câmara
domingo, 3 de abril de 2011
Doenças Reumáticas: um debate necessário
Atuar pelo bem - estar social exige do governo a consolidação de projetos com firmes propósitos em todas as áreas sociais. Na saúde, observamos uma disposição do Ministério em tornar o tema prioritário. A iniciativa nos motiva, e também nos chama para a continuidade de uma mobilização que enfrentará obstáculos criados por anos de descaso: uma luta urgente e necessária para o nosso Brasil.
Como presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes, e membro da Frente Parlamentar da Saúde, reconheço a necessidade do diálogo. Neste contexto de mudanças e reestruturação na saúde, percebo e defendo a urgência de levarmos ao debate a questão das doenças reumáticas no Brasil.
Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de doença reumática, que se apresenta em mais de 100 tipos. Dessas, destacam-se, entre as mais graves, a Artrite Reumatóide (AR), Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ), Artrite Psoriásica (AP), Espondilite Anquilosante (EA), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Artrose.
Apontada como a mais incapacitante entre a lista de doenças reumáticas, a Artrite Reumatóide Juvenil – que afeta crianças e adolescentes (uma doença auto-imune, inflamatória crônica, sistêmica - que leva à deformidade das articulações) e Artrite Reumatóide prevalente em cerca de 1% da população adulta, com incidência maior nas pessoas entre 35 e 55 anos. A população feminina é a mais atingida; algo em torno de três vezes a mais do que os homens.
Além da dor física intensa, que aumenta com a progressão da doença (AR), muitos pacientes de Artrite Reumatóide sofrem com a dor emocional, provocadas por limitações corporais que o impedem de continuar realizando tarefas corriqueiras e até o incapacitando para o trabalho.
Estudos realizados por especialistas e pela Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) revelam deficiências que gritam urgência na resposta aos pacientes. Nesses estudos, está a velha e conhecida lista de demandas comuns ao enfrentamento de outras doenças, como a falta de medicamentos e as dificuldades de acesso ao tratamento de qualidade.
Diante dessa triste realidade, são claros os desafios para tornar a saúde, no Brasil, realmente satisfatória. Por essas e outras questões que afligem e maltratam milhões de cidadãos, é que se ressalta a importância da ampliação do diálogo com o Governo e representantes da sociedade civil.
Para o efetivo fortalecimento da luta contra as doenças reumáticas devemos priorizar, além do diálogo, a atualização constante do Protocolo de Diretrizes Terapêuticas, garantindo um atendimento adequado, com diagnóstico preciso, em centros especializados, com opções de medicamentos e sem a interrupção do atendimento.
Somente ações compromissadas no debate e a troca de informações, em que todas as vertentes envolvidas: pacientes, governo e sociedade civil, resultarão em qualidade de vida para os milhões de portadores das doenças reumáticas, como a Artrite Reumatóide.
Deputado Geraldo Thadeu
Presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e membro da Frente Parlamentar da Saúde
CONVITE
Brasília, março de 2011.
FÓRUM ARTRITES: UM DEBATE NECESSÁRIO
No atual contexto de renovação, em que governo e sociedade civil buscam fortalecer as ações em prol da saúde, tornando-a prioridade, faz-se urgente um debate que defenda qualidade de vida para os milhões de portadores de doenças reumáticas, a exemplo das Artrites.
Data: 6 de abril de 2011
Horário: das 8h:30m às 12h:30
Local: Auditório Freitas Nobre, anexo IV da Câmara dos Deputados
Realização – Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e Frente Parlamentar da Saúde da Câmara dos Deputados
Participação - Associação Brasiliense de Pacientes Reumáticos (Abrapar) abrapar@pop.com.br e Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) anaparreumato_brasil@yahoo.com.br
Gentileza confirmar presença até o dia 01 de abril, por
e-mail – dep.geraldothadeu@camara .gov.br
ou pelo telefone (61) 3215 5248
Deputado federal Geraldo Thadeu
Postado por JUSTINO às 4/03/2011 09:58:00 AM
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Site Conselho Federal de Odontologia
http://www.cro-ce.org.br/2010/index.php?option=com_content&view=article&id=603%3A04042011-artigo-doencas-reumaticas&Itemid=50)
Artigo
04.04.2011 - Artigo: Doenças Reumáticas
Seg, 04 de Abril de 2011 16:13
Autor: Deputado Geraldo Thadeu
Atuar pelo bem-estar social exige do governo a consolidação de projetos com firmes propósitos em todas as áreas sociais. Na saúde, observamos uma disposição do Ministério em tornar o tema prioritário. A iniciativa nos motiva, e também nos chama para a continuidade de uma mobilização que enfrentará obstáculos criados por anos de descaso: uma luta urgente e necessária para o nosso Brasil.
Como presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e membro da Frente Parlamentar da Saúde reconheço a necessidade do diálogo. Neste contexto de mudanças e reestruturação na saúde, percebo e defendo a urgência de levarmos ao debate a questão das doenças reumáticas no Brasil.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com alguma doença reumática, que se apresenta em mais de 100 tipos. Dessas, destacam-se, entre as mais graves, a Artrite Reumatóide (AR), Artrite Reumatóide Juvenil (ARJ), Artrite Psoriásica (AP), Espondilite Anquilosante (EA), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Artrose. Apontada como a mais incapacitante entre a lista de doenças reumáticas, a Artrite Reumatóide (uma doença auto-imune, inflamatória crônica, sistêmica, que leva à deformidade das articulações) tem prevalência em cerca de 1% da população adulta, com incidência maior nas pessoas entre 35 e 55 anos. Crianças e jovens também podem ser vítimas da Artrite Reumatóide Juvenil. A população feminina é a mais atingida; algo em torno de três vezes a mais do que os homens.
Além da dor física intensa, que aumenta com a progressão da doença (AR), muitos portadores de Artrite Reumatóide sofrem com a dor emocional, provocadas por limitações corporais que o impedem de continuar realizando tarefas corriqueiras e até o incapacitando para o trabalho.
Estudos realizados por especialistas e pela Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) revelam deficiências que gritam urgência na resposta aos pacientes. Nesses estudos, está a velha e conhecida lista de demandas comuns ao enfrentamento de outras doenças, como a falta de medicamentos e as dificuldades de acesso ao tratamento de qualidade.
Diante dessa triste realidade, são claros os desafios para tornar a saúde, no Brasil, realmente satisfatória. Por essas e outras questões que afligem e maltratam milhões de cidadãos, é que se ressalta a importância da ampliação do diálogo com o Governo e representantes da sociedade civil.
Para o efetivo fortalecimento da luta contra as doenças reumáticas devemos priorizar, além do diálogo, a atualização constante do Protocolo de Diretrizes Terapêuticas, garantindo um atendimento adequado, com diagnóstico preciso, em centros especializados, com opções de medicamentos e sem a interrupção do atendimento.
Somente ações compromissadas no debate e a troca de informações, em que todas as vertentes envolvidas: pacientes, governo e sociedade civil, resultarão em qualidade de vida para os milhões de portadores das doenças reumáticas, como a Artrite Reumatóide.
Geraldo Thadeu é deputado federal, Presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e membro da Frente Parlamentar da Saúde
Site Correio do Brasil
(http://correiodobrasil.com.br/forum-discute-doencas-reumaticas-no-brasil/226501/)
Fórum discute doenças reumáticas no Brasil
6/4/2011 6:10, Por Agência Câmara
Com o objetivo de ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil, será realizado hoje na Câmara o Fórum Artrites – Um Debate Necessário. O debate tem o apoio das frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Participam do fórum:
- a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha;
- o procurador da República Peterson de Paula Pereira;
- a representante da Sociedade Brasileira de Reumatologia Ana Patrícia de Paula;
- o representante da Sociedade de Reumatologia de Brasília Luis Piva Junior.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, uma doença inflamatória, crônica, que leva à deformidade das articulações.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), o enfrentamento da doença é prejudicado pela falta de um tratamento de qualidade, em centro especializado, com opções de medicamentos.
Segundo representantes da Abrapar e da Anapar, muitos pacientes não respondem positivamente aos medicamentos oferecidos, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que ressalta a necessidade de um novo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas – não atualizado desde 2006.
A Associação Brasiliense e a Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (Abrapar e Anapar) são parceiras na organização do debate, que será realizado às 8h30 no auditório Freitas Nobre.
Da Redação/WS
Estou encaminhando o que vou encontrando. Reenvio caso queiram registrar na pasta
Porta PPS Nacional (acessado por bases em todos os estados)
Thadeu promove, nesta quarta-feira, debate sobre doenças reumáticas
Por: Nadja Rocha e Aleandro Rocha
Ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil é o objetivo do Fórum Artrites - Um Debate Necessário, que será realizado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, dia 6 de abril. O evento é uma iniciativa do deputado federal Geraldo Thadeu (PPS-MG), membro da Frente Parlamentar da Saúde e Presidente da Frente Parlamentar das Hepatites.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, uma doença inflamatória, crônica, que leva à deformidade das articulações.
De acordo com Geraldo Thadeu, o enfrentamento da doença é prejudicado pela falta de um tratamento de qualidade, em centro especializado, com opções de medicamentos. Segundo representantes da Abrapar e da Anapar, muitos pacientes não respondem positivamente aos medicamentos oferecidos, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que ressalta a necessidade de um novo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas - não atualizado desde 2006.
A Associação Brasiliense e a Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (Abrapar e Anapar) são parceiras na organização do debate.
Participam do fórum a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade do Departamento de Atenção Especializada, da Secretaria de Atenção à Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha; procurador da República Peterson de Paula Pereira; representantes da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Ana Patrícia de Paula, e da Sociedade de Reumatologia de Brasília, Luis Piva Junior.
Saiba mais
São mais de 100 tipos de doenças reumáticas, a exemplo da Artrite Reumatóide (AR), Artrite Psoriásica (AP), Espondilite Anquilosante (EA), Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e Artrose. Sua prevalência é de cerca de 1% da população adulta, com incidência maior nas pessoas entre 35 e 55 anos. Crianças e adolescentes também sofrem com a Reumatoide Juvenil (ARJ).
Evento: Fórum Artrites - Um Debate Necessário
Dia 6 de abril, no Auditório Freitas Nobre, anexo IV da Câmara dos Deputados - Brasília (DF)
Horário: das 8:30 às 12:30
Mais informações: (61) 3215 3248/ 5248 / Fax: (61) 3215 2248 E-mail: imprensa.geraldothadeu@yahoo.com.br / dep.geraldothadeu@camara.gov.br
Agencia Câmara de Notícias.
Vamos aguardar as notas da cobertuera
Apresentação
Dia 5/4
Fórum Artrites: Um Debate Necessário
6 de abril, quarta-feira, das 8h30 às 12h30
Auditório Freitas Nobre – Anexo IV da Câmara dos Deputados
O Fórum Artrites: Um Debate Necessário tem como objetivo ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil. O evento é uma iniciativa do deputado federal Geraldo Thadeu, membro da Frente Parlamentar da Saúde e presidente da Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes, com o apoio da Associação Brasiliense de Pacientes Reumáticos (ABRAPAR) e da Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (ANAPAR).
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, doença inflamatória e crônica, que leva à deformidade das articulações.
Participarão da mobilização membros do Ministério da Saúde, especialistas, parlamentares, representantes da sociedade civil e portadores da doença.
06/04/2011 08:20
Agência Câmara
Fórum discute doenças reumáticas no Brasil
Com o objetivo de ampliar o debate sobre as doenças reumáticas no Brasil, será realizado hoje na Câmara o Fórum Artrites - Um Debate Necessário. O debate tem o apoio das frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Participam do fórum:
- a coordenadora-geral de Média e Alta Complexidade da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha;
- o procurador da República Peterson de Paula Pereira;
- a representante da Sociedade Brasileira de Reumatologia Ana Patrícia de Paula;
- o representante da Sociedade de Reumatologia de Brasília Luis Piva Junior.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo, uma doença inflamatória, crônica, que leva à deformidade das articulações.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), o enfrentamento da doença é prejudicado pela falta de um tratamento de qualidade, em centro especializado, com opções de medicamentos.
Segundo representantes da Abrapar e da Anapar, muitos pacientes não respondem positivamente aos medicamentos oferecidos, atualmente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que ressalta a necessidade de um novo Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas - não atualizado desde 2006.
A Associação Brasiliense e a Associação Nacional de Pacientes Reumáticos (Abrapar e Anapar) são parceiras na organização do debate, que será realizado às 8h30 no auditório Freitas Nobre.
Da Redação/WS
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
http://intranet2.camara.gov.br/portal_eventos/gerenciaeventos_view
> http://www2.camara.gov.br/participe/eventos/@@eventos_programados
Fonte- Site PPS Nacional -http://portal.pps.org.br/portal/showData/198781
Thadeu promove fórum para debater problemas dos portadores de doenças reumáticas
Por: Nadja Rocha
Com o objetivo de debater as carências no atendimento dos portadores de doenças reumáticas no país, a Câmara dos Deputados realizará, no próximo dia 6 de abril, o “Fórum Artrites: Um Debate Necessário”. O evento acontecerá, das 8h30 às 12h, no Auditório Freitas Nobre, Anexo IV, da Câmara dos Deputados.
Promovido pelo deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), que preside a Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes, o evento contará com o apoio da Associação Brasiliense de Pacientes Reumáticos (Abrapar) e Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar). “Esse debate será importante para chamar a atenção da sociedade para o descaso governamental para com essa doença gravíssima”, criticou o parlamentar.
De acordo com Thadeu, mais de 30 milhões de brasileiros são portadores de artrite, doença que se manifesta em mais de cem enfermidades reumáticas.
“As mais graves são artrite reumatoide, espondilite anquilosate, artrite psoriásica, artrite reumatoide juvenil, lúpus eritematoso sistêmico e artrose”, acrescentou o deputado. Participarão do fórum representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, organizações não-governamentais e especialistas no assunto.
Geraldo Thadeu conta que são várias as reivindicações serão levadas ao encontro. As principais são a solução para a falta de medicamentos nos hospitais da rede SUS (Sistema Único de Saúde) dos estados e municípios e atualização do PCDT (Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica) de Artrite Reumatóide, com incorporação de novos medicamentos para tratamento da doença. “O protocolo não é atualizado pelo Ministério da Saúde desde 2006”, reclamou Thadeu.
Outras Reivindicações
- Adoção de políticas específicas para atender aos doentes e definição de procedimentos destinados ao tratamento da doença.
- Criar vínculo entre as Câmaras Técnicas e o Ministério da Saúde na definição de medicamentos e procedimentos em Protocolos de Diretrizes Terapêuticas.
- Cobrar do governo a ativação do Programa Nacional de Doenças Reumáticas (PNAPPDOR) no Ministérios da Saúde e promover campanhas educativas.
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30/03/2011
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Sociedade Brasileira
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Fórum Artrites: Um Debate Necessário
CONVITE
No atual contexto de renovação, em que governo e sociedade civil buscam fortalecer as ações em prol da saúde, tornando-a prioridade, faz-se urgente um debate que defenda qualidade de vida para os milhões de portadores de doenças reumáticas, a exemplo das Artrites.
Data: 6 de abril de 2011
Horário: das 8h:30m às 12h:30
Local: Auditório Freitas Nobre, anexo IV da Câmara dos Deputados
Realização - Frente Parlamentar das Hepatites e Transplantes e Frente Parlamentar da Saúde da Câmara dos Deputados
Participação - Associação Brasiliense de Pacientes Reumáticos (Abrapar) abrapar@pop.com.br e Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar) anaparreumato_brasil@y ahoo.com.br
Gentileza confirmar presença até o dia 01 de abril, por
e-mail - dep.geraldothadeu@camara .gov.br
ou pelo telefone (61) 3215 5248
Deputado federal Geraldo Thadeu
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Votação para o indicado da SBR ao Master ACR
Prezados Colegas.
Encerra-se nesta quinta-feira, dia 31, às 22 horas (horário de Brasília), o período de votação para que um colega nosso seja o indicado da Sociedade Brasileira de Reumatologia ao título de Master of the American College of Rheumatology.
Os nomes dos candidatos e seus currículos resumidos são acessados através da página principal do portal da SBR.
As instruções para a votação estão no arquivo pdf, neste destaque da home page ou abaixo no "leia mais..."
Necessitando de auxílio dirija-se à Secretaria da SBR através do telefone (11) 3289-7165 ou do email: contato@reumatologia.com.br.
Exerça o seu direito!
Boa votação a todos.
Coordenação do Portal da SBR
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Eficácia não comprovada emperra drogas contra reumatismo, diz ministério
Gustavo Lima
Dificuldade no tratamento contra reumatismo foi tema de debate hoje na Câmara.
A falta de estudos conclusivos sobre a eficácia de medicamentos justifica a demora na adoção de novas drogas de combate ao reumatismo, segundo avaliação da técnica do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha. “A maioria dos pedidos de registros tem finalidade paliativa, além de muitos estudos serem influenciados pelas indústrias farmacêuticas”, afirmou. O tema foi debatido nesta quarta-feira no Fórum Artrites, realizado na Câmara pelas frentes parlamentares da Saúde e das Hepatites.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de reumatismo. A doença inflamatória leva à deformidade crônica das articulações.
Maria Gadelha defendeu a análise independente e detalhada das solicitações de novos medicamentos antes de sua adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com ela, é preciso deixar claro que quem avalia a tecnologia é independente de quem solicita e de quem faz a incorporação: “Isso é a garantia da isenção no processo de decisão”.
O diretor de Assistência Farmacêutica do ministério, José Miguel do Nascimento Júnior, afirmou que a questão econômica não determina a entrada ou não de novos medicamentos na lista do SUS. “O acesso à saúde não se dá pelo medicamento. Ele é apenas um elemento dentro do todo, que pressupõe centros de tratamento, médicos especializados, entre outros fatores”, disse.
Protocolo clínico
O reumatologista Luís Piva Júnior criticou a demora do Ministério da Saúde em atualizar o protocolo clínico – paralisado desde 2006 – para o tratamento contra reumatismo. “Por que certas áreas, como a de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e aids, têm incorporação de tecnologia em ritmo muito mais rápido?”, indagou. “Não é possível que um protocolo demore mais de quatro anos para ser analisado”, complementou.
Segundo Piva, as doenças reumáticas são a terceira causa de aposentadoria e cerca de 50% dos pacientes reumáticos graves interrompem sua atividade profissional cinco anos após o início da doença. O governo, de acordo com ele, não tem condições de gerenciar as pesquisas solicitadas pelo ministério para atualização do protocolo.
Emenda 29
O coordenador da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), solicitou aos participantes do evento ajuda para pressionar o Plenário a votar a regulamentação da Emenda 29, que fixa percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde. O projeto que regulamenta a medida (PLP 306/08) foi aprovado pelo Senado, mas a votação não foi completada na Câmara. Falta analisar destaque referente à adoção de uma contribuição social para a saúde, nos moldes da extinta CPMF.
O pedido foi reforçado pelo presidente da Frente Parlamentar das Hepatites, deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG): “Enviem telegrama, e-mail, cópia de assinaturas para o presidente da Câmara pedindo a regulamentação da emenda”.
Íntegra da proposta:
• PLP-306/2008
Reportagem - Tiago Miranda
Edição – Marcelo Oliveira